quarta-feira, 9 de abril de 2008

Depende: é a palavra de ordem!

"Em uma prova oral para concursos públicos, se lhe perguntarem: é ou não tal coisa? Sempre responda: depende!", assegura o professor (tbém promotor).

E assim, se deu uma das melhores aulas de Penal deste semestre: relativização, ponderação, "cada caso um caso", ele dizia. De um lado luta para manter-se ao conteúdo do plano de ensino, enquanto do outro os acadêmicos incitavam para um debate mais pragmático.

Vi certa injustiça falar de TGP e não comentar Penal. Eis minha pronta consideração.

O modo simples, cartesiano de compreender, são para os de exatas (em especial os engenheiros - hihihi).
O modo complexo, sistêmico, cognitivo, são para os de humanas.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Direito é algo tido em termo percentual, umas vezes menos, outras mais.

A aula de hoje, TGP, tem de tudo um pouco: traz consigo surpresas extremamente esclarecedoras da prática forense. Isso ocorre quando o professor, tal qual um maestro (ou melhor de um amante de blues e sua permissividade/improviso) resolve atender as perguntas dos acadêmicos.
Ainda que não processual civil, mas nas outras e mais diversas áreas, ele nem balbucia. O inverso, sua postura corporal e também na entonação viva da voz, responde. A segurança de quem lida com o poder da informação é exuberante. Com isso enriquece de sobremaneira nossas horas ali na sala-de-aula.
Por isso, em não seguindo exclusivamente o plano de aula proposto na disciplina, ele excede e transcende.
Adoro terça-feira!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Salva por um fio: o estilo

Hoje na aula de constitucional o professor veio me inquerir.

- Pois é Paula. Sabe, vc foi salva por um fio. Deixa explicar... Sempre que recebo os trabalhos, dou uma olhada na web e checo se há cópia/ plágio de obras já escritas... Eis que pesquisando sobre Hesse... Chego no fatojuridico! E lá está: um texto igual, exatamente igual ao que vc me entregou...

Antes que eu pudesse me defender, ele emenda:

- Mas vi com atenção aos detalhes, olhei melhor e não tive duvida: o blog é seu, por isso o texto lá está.

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Ufa!, a respiração presa, sufocada, soltou-se. Puxei o ar pelas narinas e respirei de novo.

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Conclusão 1: O professor não só lê, mas realiza processo cognitivo do texto que recebe, confere e avalia.
Conclusão 2: Começo a caracterizar minha escrita de tal modo que há identificação entre autora e a acadêmica de Direito que comparece as aulas.
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